Por apenas um dia, aceito ser colocada à prova e aguardo aprovação. Reconheço os pesares que pesam no peso da minha leveza e levo comigo um leve sorriso que afasta, em minutos, tudo o que é leviano. Assino embaixo daquilo que se funde a mim e confesso que tudo, sem exceção, foi feito pra confundir. Aposto no oposto que se opõe às apostas e segue acreditando na sua própria posição de felicidade. Idealizo aquele que se diz dono de idéias e ideais e exige indenização a cada identidade roubada. Peço que soltem o sol que me foi solidário e que sublima tudo o que um dia foi solidificado. Imploro que liberem a lua que lidera a noite e lhe dera a sorte de linear o amor da gente. Insisto na proposta maluca de, propositalmente, proporcionar preposições não previsíveis e nem preparadas ao predicado que não tem sentido. Aquele que não tem sentido precisa urgentemente de um coração que lhe faça sentir, porque sem ti é que o verbo não pode ficar. Sobre os nomes, digo que nenhum sobrenome é capaz de nomear aquilo que não é sóbrio. O que não é sóbrio é quase ilícito e, por isso, é só sonho. Afirmo, com convicção, que aquele que se convence fácil não converte nenhum cidadão. E que é uma pena que não se possa penalizar àqueles que são covardes, porque a covardia é a pior maneira de tornar tardios os sonhos e fazer com que tudo o que é belo não atravesse o travesseiro. Travessão para as falas bonitas! De coisas bonitas é feito o amor que não pode emudecer.