Durante alguns dias, meu tal “eu lírico”
esteve confinado. Mudo, distraído, banal. Tive medo de ter o coração atrofiado,
confesso. Tive medo de perder os trocadilhos e a inspiração. Mas hoje é uma
manhã de sábado ensolarada. A poesia finalmente despertou. E eu estou novamente
subordinada à oração.