sexta-feira, 16 de maio de 2014

CONFISSÃO

Eu seguia com minha alma cambaleante e com minha crença cada vez mais fragilizada no amor. A pilha de ilusões que me mantinha de pé vez ou outra se reabastecia de sonhos e suspiros quando tropeçava naqueles velhos filmes e livros e músicas que me faziam acreditar no sim e no encontro e no verso a despeito de toda a rebeldia da liberdade que eu fingia desejar. Só fingia. Não queria ser assim tão livre.