sábado, 30 de julho de 2005


Nós choramos quando alguma coisa é triste. E às vezes também derramamos uma lágrima quando alguma coisa é muito bela. Quando algo é engraçado ou feio, nós rimos. Talvez algo muito bonito também nos deixe triste porque sabemos que não vai durar para sempre. E rimos do que é feio porque compreendemos que é só uma brincadeira. Esta semana estive doente. É tão bom quando se está bem, poder valorizar os momentos bons... Às vezes achamos que está tudo caindo, que tudo está ruim, quando na verdade, temos saúde, temos nossa família, amigos que nos querem bem, somos ainda capazes de amar...mas...ainda assim fazemos o possível pra ver algo de ruim e por mais minúsculo que seja transformá-lo em algo horrível! Nem sempre a gente compreende totalmente aquilo que criou. Por exemplo, posso desenhar ou pintar alguma coisa num pedaço de papel. Isto não significa que eu compreenda como é 'ser' aquilo que eu desenhei. Afinal, o que eu desenhei não tem vida. E isso é o mais estranho: QUE EU ESTOU VIVA!

quinta-feira, 14 de julho de 2005

Minha infância


Fui uma criança diferente. Andei muito cedo, nem engatinhei....rs...já fui logo andando. Eu tinha uns 10 meses. Deixei as fraldas com 1 ano e 6 meses. Já sabia usar o vaso sanitário. Nem dava bola para brinquedos, bonecas e coisas do tipo que qualquer menina adooora...Não sei porque eu era assim. Alguns brinquedos nem cheguei a abrir. Apesar de ter muitos, não me interessava por eles. Tudo começou quando meu avô (saudades) falou pra minha mãe me ensinar o alfabeto, pois tinha visto na TV que crianças aprendem sim, quando estimuladas muito cedo. Eu tinha 1 ano apenas. Com três anos já estava alfabetizada. Eu aprendi bem rápido! Eu pedia pra comprarem livrinhos pra mim. E as bonecas só iam se acomodando na estante. Pulei o maternal, primeiro período, segundo...entrei com 5 anos no terceiro período. Tive uma professora maravilhosa que foi Tia Juliana. Até hoje me emociono com o carinho que tínhamos uma pela outra. Ela viu meu coração.....Mas em compensação o relacionamento com os coleguinhas nunca foi fácil. Isso porque eu não era como eles. Já tinha meu diário e na hora do recreio ficava escrevendo. Tudo sempre aconteceu muito cedo na minha vida. Por isso acho que amadureci muito rápido e hoje me comporto como adulta e por isso, às vezes sofro... Não consigo me relacionar bem com pessoas da minha idade. Porque não combina. Os interesses não batem. Sou responsável, dedicada, não desisto facilmente do que quero. Sou uma sonhadora... QUERO SER FELIZ

quarta-feira, 13 de julho de 2005



Como se fosse a primeira vez





Ele era um cara mulherengo, amava a vida marinha. Ficava com várias mulheres, por ficar... Até que ele a conheceu... Tão doce... Ela gostava de fazer casas com as panquecas. Então ele, admirado com aquela moça tão linda, chegou e empurrou uma das panquecas com um palitinho, formando a portinha da casa. A moça simpática: Porque não pensei nisso antes? Vamos, sente-se comigo! Depois de muita conversa eles marcaram pro outro dia um encontro na mesma lanchonete. Lá estava Liny no outro dia sentada no mesmo banco. Mas quando ele apareceu e mencionou saudades a moça reagiu dizendo que não o conhecia e ofedendo chamou-o de tarado! Ele sem entender nada foi saindo quando a dona da lanchonete o chamou num cantinho explicando que ela havia sofrido um acidente há um ano. Quando dormia esquecia do que se passara durante o dia. E acordava sempre achando que era dia 13 de outubro, domingo, dia de seu acidente. O rapaz decepcionado, achava que tinha encontrado seu amor. À partir deste dia, todas as manhãs tentava novamente conquistar Liny... Com o tempo, o pai da moça acabou percebendo o que se passava. Não gostou. Ele não queria que a filha sofresse. Chamou o rapaz e disse que Liny só cantava quando o via. Mas que a relação dos dois não tinha futuro e que ele tinha que seguir sua vida. O pai fora claro. Mas o rapaz cheio de esperanças, não desistiu. Continuou à cada dia numa luta diferente para conquistar a doce moça. Percebendo que o tal não desistia, o pai de Liny chamou-o para mais uma conversa dizendo que aprovara sim que eles tentassem ficar juntos. Feliz, ele levou Liny à um médico para saber o que realmente tinha a moça. A resposta foi a mesma. Liny achou melhor se distanciar do rapaz, pois não tinha futuro, só poderia mesmo atrapalhar sua vida, destruir seus sonhos. Tendo isso em vista, terminou seu relacionamento. A despedida foi triste. Ela pediu: Me dá um primeiro último beijo? Abraçaram-se bem forte e beijaram-se como NUNCA. Liny queimou o diário que toda noite escrevia sobre o tal namoro, sobre os primeiros beijos... Foi para Instituto onde ficavam deficientes mentais. O jovem vendo que não tinha mais porque esperá-la, resolveu partir. Mas levando consigo um presente do pai de Liny, um CD. Neste estavam gravadas as músicas que sua filha cantava quando o via. Então ele percebeu que não podia viver sem ela. Voltou de encontro à Liny. Chegou no Instituto e a procurou. Perguntou: Você tem idéia de quem eu sou? Não - foi a resposta fria que escutou. Venha comigo. - Disse a moça. Levou-o à uma sala onde ficavam suas pinturas: Eu sonho com você, toda noite...e quando amanhece o dia eu pinto as imagens que tive no sonho... Ele explicou tudo e deu-lhe um beijo. Muito lindo! Eles resolveram se casar. Tiveram filhos. O rapaz fez uma fita de vídeo mostrando quem ele era. E toda manhã, ele colocava esta fita em frente a cama, para que Liny visse e se lembrasse dele. Está aí. Uma linda história de amor Como se fosse a primeira vez... Este foi um filme que vi hoje. Muito lindo! E que me inspirou a escrever este post. Eh....como se fosse a primeira vez...

terça-feira, 12 de julho de 2005

Recebi um email do Beto e queria compartilhar o texto que me enviou com todos que aqui adentram. Ele vive me alertando sobre a importância da leitura. Sempre achei que ele tem razão. Espero que todos possam ler e refletir (o texto é longo, mas vale a pena, não tenham preguiça). Obrigada Beto, por tudo o que tem me ensinado...ADORO VOCÊ!!!
LER DEVIA SER PROIBIDO
Guiomar de Grammon
A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos. Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação. Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais? Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido. Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas. Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular um curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro. Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade. O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura? É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova... Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil. Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida. Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
Sweet Child O'mine (tradução)
Composição: Guns N' Roses



Ela tem um sorriso que me parece
Resgatar as lembranças da infância
Onde tudo era tão fresco quanto o esplendor do azul do céu
De vez em quando, ao ver seu rosto
Ela me leva para aquele lugar especial
E se eu olhasse muito,
eu provavelmente perderia o controle e choraria

Oh, oh, oh, minha doce criança
Oh, oh, oh, minha doce amada

Ela tem olhos do mais azul dos céus
Como se eles pensassem em chuva
Eu odeio olhar nesses olhos
e ver uma pitada de dor
Seus cabelos me lembram um lugar quente e seguro
Onde, como criança, eu me escondia
E rezava para a chuva e o trovão
Calmamente passassem por mim

Oh, oh, oh, minha doce criança
Oh, oh, oh, minha doce amada

Para onde vamos?
Para onde vamos agora?
Para onde vamos?

domingo, 10 de julho de 2005

HIL MARIA


Uma Maria Linda
Cheia de graça
De bom coração
Pra vc dedico este post
Com toda a sua paciência, Hil, me ajuda, me orienta...
Vc é tão menina quanto eu
E seu coração é enorme
Consegue sim
Ler nas entrelinhas
Dividir conhecimentos
Ser generosa
Mandar sua mensagem da paz
Gerar lágrimas nos olhos
Enfim...
Vc consegue ser literalmente AMOR!...
Amo-te, muito Hil Maria...



É tempo de mudanças...
Mudar o template
Mudar meus valores
Mudar minhas idéias
Mudar minha conduta
Preciso aprender a cuidar mais de mim...
Me dar mais valor
Me amar mais
Me expor menos
Me entristecer menos

Permito que me machuquem muito. Quando percebo, novamente já me fizeram chorar (o que não é difícil, sou chorona demais)... Quisera eu hoje, ser insensível...mas também não seria a solução Só que eu não ligaria pro fato disso não ser a solução....porque eu seria insensível...rs Grrrrrrr.....sou educada demais, atenciosa demais, boba demais... De repente me deixo cativar e sofro muito. Mas se não deixo acabo deixando de ser humana. Ah... o jeito mesmo é ser insensível. Se eu fosse, não ligaria nem pro fato de deixar de ser humana. Ihhh.....hoje estou confusa! Mas o fato é: EU SOU SENSÍVEL!!!!