quarta-feira, 13 de julho de 2005



Como se fosse a primeira vez





Ele era um cara mulherengo, amava a vida marinha. Ficava com várias mulheres, por ficar... Até que ele a conheceu... Tão doce... Ela gostava de fazer casas com as panquecas. Então ele, admirado com aquela moça tão linda, chegou e empurrou uma das panquecas com um palitinho, formando a portinha da casa. A moça simpática: Porque não pensei nisso antes? Vamos, sente-se comigo! Depois de muita conversa eles marcaram pro outro dia um encontro na mesma lanchonete. Lá estava Liny no outro dia sentada no mesmo banco. Mas quando ele apareceu e mencionou saudades a moça reagiu dizendo que não o conhecia e ofedendo chamou-o de tarado! Ele sem entender nada foi saindo quando a dona da lanchonete o chamou num cantinho explicando que ela havia sofrido um acidente há um ano. Quando dormia esquecia do que se passara durante o dia. E acordava sempre achando que era dia 13 de outubro, domingo, dia de seu acidente. O rapaz decepcionado, achava que tinha encontrado seu amor. À partir deste dia, todas as manhãs tentava novamente conquistar Liny... Com o tempo, o pai da moça acabou percebendo o que se passava. Não gostou. Ele não queria que a filha sofresse. Chamou o rapaz e disse que Liny só cantava quando o via. Mas que a relação dos dois não tinha futuro e que ele tinha que seguir sua vida. O pai fora claro. Mas o rapaz cheio de esperanças, não desistiu. Continuou à cada dia numa luta diferente para conquistar a doce moça. Percebendo que o tal não desistia, o pai de Liny chamou-o para mais uma conversa dizendo que aprovara sim que eles tentassem ficar juntos. Feliz, ele levou Liny à um médico para saber o que realmente tinha a moça. A resposta foi a mesma. Liny achou melhor se distanciar do rapaz, pois não tinha futuro, só poderia mesmo atrapalhar sua vida, destruir seus sonhos. Tendo isso em vista, terminou seu relacionamento. A despedida foi triste. Ela pediu: Me dá um primeiro último beijo? Abraçaram-se bem forte e beijaram-se como NUNCA. Liny queimou o diário que toda noite escrevia sobre o tal namoro, sobre os primeiros beijos... Foi para Instituto onde ficavam deficientes mentais. O jovem vendo que não tinha mais porque esperá-la, resolveu partir. Mas levando consigo um presente do pai de Liny, um CD. Neste estavam gravadas as músicas que sua filha cantava quando o via. Então ele percebeu que não podia viver sem ela. Voltou de encontro à Liny. Chegou no Instituto e a procurou. Perguntou: Você tem idéia de quem eu sou? Não - foi a resposta fria que escutou. Venha comigo. - Disse a moça. Levou-o à uma sala onde ficavam suas pinturas: Eu sonho com você, toda noite...e quando amanhece o dia eu pinto as imagens que tive no sonho... Ele explicou tudo e deu-lhe um beijo. Muito lindo! Eles resolveram se casar. Tiveram filhos. O rapaz fez uma fita de vídeo mostrando quem ele era. E toda manhã, ele colocava esta fita em frente a cama, para que Liny visse e se lembrasse dele. Está aí. Uma linda história de amor Como se fosse a primeira vez... Este foi um filme que vi hoje. Muito lindo! E que me inspirou a escrever este post. Eh....como se fosse a primeira vez...