quarta-feira, 7 de junho de 2006

IR-E-VIR


(melhor dizendo: a razão que o coração não entende. Porque é que as pessoas se vão quando sentimos que ainda precisamos delas??)




Sei que somos seres mutantes. E, como diz a frase: A fila anda...
Pessoas entram e saem das nossas vidas constantemente. Inevitavelmente. Inexplicavelmente. Deixam lembranças com direito a reticências... Levam um pouco de nós, deixam um pouco de si. E se vão... O ir-e-vir da vida, pra mim, é deprimente. Temos que nos acostumar com a ausência das pessoas, reconstruir o coração e seguir. Temos que continuar porque o mundo não pára pra que possamos nos recompor.

Então você tenta esquecer. Tira férias da saudade e, depois de um tempo, se lembra de um montão de gente que já passou pela sua vida. Percebe a importância que elas tiveram, do quanto lhe fizeram feliz e das tantas emoções que lhe proporcionaram.
Aquele que te despertou o primeiro amor. Uma amizade que parecia ser infinita. Uma voz doce que te fez sorrir tantas vezes. Um professor dos tempos de pré que soube te ensinar muito mais do que palavras. Te bate aquela angústia, um nó na garganta e lágrimas pra encher um balde. Você sofre. Mas no fundo, sabe que o tempo passou... E ele sabe bem como esfriar relações e apagar sentimentos. E de repente, pode ser muito tarde para reconstruir amizades ou reinventar amores...