segunda-feira, 12 de maio de 2008

PINGOS NOS ÍS.

Preciso das pessoas mais que elas possam imaginar. Mas tem dias que gosto (e até prefiro) estar só. Admito e grito que sou da religião do AMOR. Honro meus princípios e aquilo em que acredito. Embora seja extremamente amorosa, às vezes sou áspera. Arranho feito farpa, embora amor dentro de mim não falte. Não tenho medo de amar. Quando gosto de alguém, gosto de verdade. Sou muito exigente comigo mesma, o que reflete na minha convivência com o outro. Então digamos que cobro da relação como um todo e não de mim e do outro separadamente. Abomino todo e qualquer tipo de preconceito. Prefiro estar perto de quem deixa fluir o que vem do coração.

Gosto dos dias mais quentes. Prefiro as noites de lua cheia. Prefiro guaraná à coca-cola. Amo chocolates, principalmente Diamante Negro. Gosto de brincos de argola, lápis de olho e perfume Flagrant, da Água de Cheiro. Minha cor é vermelho. Quando fico muito triste minha primeira e mais forte reação é dormir, o que não significa descaso.

Não sou pacífica. Tenho personalidade forte, não sei esconder o que penso e o que sinto. Não gosto de gente indecisa. Não gosto do morno, do quase. Não me adapto, não me acostumo e não aceito as regras pré-estabelecidas pela sociedade, luto por aquilo que acho certo e considero justa toda forma de amar! Penso no tempo exato em que falo quase sempre. Escrevo melhor do que falo e não sei calar meu coração. Exageradamente sentimental, choro com livros e filmes. Choro com injustiça. Choro de raiva, de medo e de loucura. Assim. Sem motivo...

Apaixonada por arte. Arte de falar, escrever, tocar, cantar, encenar, dançar. A música... Minha paixão maior! Ar que eu respiro. Meu ponto de equilíbrio. Minha vida! A Dança do Ventre, que me faz sentir bonita, que chegou em minha vida para que eu pudesse desenvolver amor-próprio e auto-aceitação. Aprecio também uma boa leitura. Os livros estimulam os sonhos, a imaginação, a fantasia. Escrever é a minha terapia. Escrevendo liberto meus demônios. Letra e palavra não sabem viver separadas e é aí que mora minha poesia.

Gosto mesmo da palavra amor. Não morre...